domingo, 12 de dezembro de 2010

Lei para sacolas plásticas

As sacolas (ou sacos) plásticas começaram a ser utilizados por volta dos anos 70, para embalarem e transportarem mercadorias. No Brasil, essas sacolas são distribuídas gratuitamente em lojas e mercados, que aproveitam para realizarem certa publicidade gastando pouco. Cerca de bilhões desses sacos circulam pelo mundo, e eles podem ser feitos de polietileno de baixa densidade, polietileno linear, polietileno de alta densidade ou de polipropileno e polímeros de plástico não biodegradável.

Apesar de ser um objeto prático para o homem, é extremamente prejudicial ao meio ambiente e aos seres que nele habitam, principalmente nos mares e oceanos. Sua grande produção e sua natureza não biodegradável (que faz com que este demore cerca de 100 anos para se decompor) são as principais causas que os tornam tão perigosos. Enquanto os efeitos potenciais à saúde humana permanecem desconhecidos, cientistas já estimam que perto da metade de todas as espécies de pássaros marinhos, todas as espécies de tartarugas marinhas e 22 espécies de mamíferos marinhos ferem-se ou morrem por causa do lixo plástico, seja pela ingestão, enredamento ou estrangulamento, antes que os detritos sejam quebrados (pela fotodegradação) em minúsculos fragmentos.






No Brasil são utilizadas 12 bilhões de sacolas por ano cerca 800 sacolas para cada brasileiro.

O plástico leva de 200 á 400 anos para se decompor e representa cerca de 18% do total de lixo nos aterros sanitários ou nos lixões. Seu uso em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais e já está chegando até locais distantes, considerados verdadeiros paraísos ecológicos e turísticos.

piora a qualidade de vida das pessoas e requer injeções de recursos para solucionar as complicações que elas causam á longo prazo.

Por isso é tão importante o consumo sustável e a melhor alternativa para as sacolas plástica são as sacolas retornáveis.




Ambientalistas, pesquisadores, biólogos e afins frisam ainda que, se não se pode limpar o mar por qualquer meio, o que deve ser feito é parar o problema na sua fonte. Eles defendem legislações que demandem das empresas tomarem para si a responsabilidade de recuperar e reutilizar os seus produtos, incluindo incentivos econômicos para promover a recuperação e a extinção dos produtos descartáveis. Legislações responsáveis poderão criar, também, uma tremenda oportunidade para produtos inteligentes e inovadores. A idéia que também é defendida é para as pessoas utilizarem menos produtos e objetos plásticos, diminuindo assim o consumo e conseqüentemente a produção (uma vez que não haverá público para ‘consumi-lo’).

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