sexta-feira, 9 de abril de 2010

Brasileiro gosta de propaganda

A pesquisa “Como o brasileiro percebe e avalia a propaganda”, realizada pelo Ibope Inteligência para a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) aponta que 87% dos brasileiros disseram gostar de publicidade e 67% consideram que ela tem um importante papel em suas vidas.

O estudo também detectou que 69% dos entrevistados declaram estar expostos à propaganda de produtos ou serviços sempre ou frequentemente.

Na percepção dos brasileiros, as principais funções da propaganda têm caráter informativo (66%), persuasivo (25%) e econômico (10%).

Os entrevistados acreditam que ela atualiza as pessoas (60%), diverte (41%), dá mais escolhas ao consumidor (61%), ajuda a gerar empregos (55%) e contribui para o desenvolvimento econômico (52%).

A pesquisa indica que apenas 7% das pessoas consideram a influência da propaganda negativa – 71% dos entrevistados acreditam ainda que ela melhorou nos últimos cinco anos, tornando-se mais inovadora e respeitando mais o consumidor.

O levantamento destaca ainda que o consumidor não se sente indefeso perante a propaganda: apenas 16% acreditam ela estimula a compra do que não é necessário.

Também a propaganda voltada para o público infantil é percebida de forma postitiva por 55% dos pais de crianças de até 12 anos, e por 46% de indivíduos sem filhos até os 12 anos.

Apesar da boa avaliação da publicidade, o brasileiro também considera pertinente a existência de alguma restrição. Para 76%, a lei Cidade Limpa é considerada um pouco ou muito boa.

Quando analisadas as restrições em relação às categorias de produtos, 64% concordam que a propaganda do cigarro seja proibida. A proibição também valeria para as bebidas destiladas, cervejas e vinhos.

A pesquisa também detectou que o público desconhece os organismos reguladores da atividade: apenas 3% dos entrevistados citaram o Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) e 7% o Procon.

A pesquisa realizou duas mil entrevistas domiciliares entre 24 de outubro e 2 de novembro de 2009. Foram ouvidos homens e mulheres de 16 a 69 anos, das classes ABC, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Recife e Salvador.

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